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Governar e Escravizar

Nascimento De Souza Leandro, Mbala Lussunzi Vita Michel, Bento Rosa Da Silva José
Date de parution 05/07/2025
EAN: 9782842201739
Disponibilité Disponible chez l'éditeur
Essa livro se propõe a analisar a trajetória de João Fernandes Vieira e de André Vidal de Negreiros enquanto governadores de Angola, no período de 1658 a 1666, tendo como focos principais de atenção as relações de poder, as ações militares em Angola ... Voir la description complète
Nom d'attributValeur d'attribut
Common books attribute
ÉditeurPAARI
Nombre de pages212
Langue du livreportugais
AuteurNascimento De Souza Leandro, Mbala Lussunzi Vita Michel, Bento Rosa Da Silva José
FormatPaperback / softback
Type de produitLivre
Date de parution05/07/2025
Poids333 g
Dimensions (épaisseur x largeur x hauteur)1,70 x 15,50 x 23,50 cm
João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros Nas relações de poder atlânticas e o tráfico De e
Essa livro se propõe a analisar a trajetória de João Fernandes Vieira e de André Vidal de Negreiros enquanto governadores de Angola, no período de 1658 a 1666, tendo como focos principais de atenção as relações de poder, as ações militares em Angola e o tráfico de escravizados para Pernambuco. Demonstra-se, ao longo desse trabalho, que os projetos pessoais desses personagens, representantes das conexões da elite política do outro lado do Atlântico, corroboram a importância e a responsabilidade da Capitania de Pernambuco no sistema escravista com mão de obra africana na época moderna. Para tanto, foram feitas análises de fontes arquivísticas, como a documentação do Arquivo Histórico Ultramarino e da coleção Monumenta Missionária Africana, além de cronistas da época, como Cardonega e Cavazzi. Fez-se uso, também, das estimativas da base de dados The Trans-Atlantic Slave Trade. A pesquisa valida ainda que os poderes adquiridos, em virtude do prestígio acumulado pelas ações em Pernambuco, permitiram que eles agissem de acordo com os seus interesses econômicos, sobretudo, colocando seus agentes para tentar controlar o tráfico de escravizados através de ações militares, desconsiderando vários aspectos do regimento para Angola, causando, desse modo um aumento no comércio escravista Atlântico, tanto na saída de cativos da África Centro Ocidental, como no desembarque deles no Novo Mundo.